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Shutdown do governo Trump: Senado dos EUA rejeita projeto de financiamento e paralisação continua pelo 9º dia

EUA entram em ‘shutdown’: entenda o que é a paralisação dos serviços públicos americanos
O Senado dos Estados Unidos voltou a não conseguir chegar a um acordo e rejeitou o projeto de lei apresentado pelo Partido Republicano nesta quinta-feira (9) para o financiamento do governo, mantendo a paralisação.
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Com mais uma votação frustrada, o ‘shutdown’ do governo de Donald Trump chega ao nono dia sem perspectiva de mudança.
Nesta quinta, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disse em entrevista ao Punchbowl News que os democratas estavam vencendo a luta: “Cada dia fica melhor para nós”.
Os republicanos rapidamente aproveitaram esses comentários, argumentando que eles demonstravam que o senador de Nova York estava abordando a paralisação com motivos puramente políticos.
O líder da maioria no Senado, o republicano John Thune, de Dakota do Sul, levou um pôster com as palavras de Schumer para o plenário e acusou:
“Isto não é um jogo político. Os democratas podem pensar assim, mas não conheço ninguém que pense assim. Quanto mais isso se prolonga, mais o povo americano percebe que os democratas são os donos desta paralisação”.
Em discurso no plenário, Schumer rebateu dizendo que eram Trump e os republicanos que estavam “brincando com a vida das pessoas”.
“A cada dia que os republicanos se recusam a negociar o fim dessa paralisação, pior fica para os americanos e mais claro fica quem está lutando por eles”, disse.
Serviços afetados
No sétimo dia da paralisação do governo dos Estados Unidos, na terça-feira (7), os voos no país começaram a ser afetados.
A Administração Federal de Aviação (FAA) informou que a falta de pessoal causou atrasos em vários aeroportos dos Estados Unidos, incluindo Las Vegas, Denver e Newark, que atende Nova York.
Cerca de 13 mil controladores e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte (TSA) continuam obrigados a trabalhar, mas sem receber salário. Os controladores devem perder o primeiro pagamento no dia 14 de outubro.
O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que o número de controladores de tráfego aéreo que faltaram ao trabalho desde o início da paralisação do governo cresceu. Ele disse ainda que, em algumas regiões, a equipe de controle de tráfego aéreo foi reduzida pela metade.
O shutdown
O Capitólio dos EUA, horas antes de uma paralisação parcial do governo entrar em vigor, em Washington
REUTERS/Elizabeth Frantz
A paralisação, também conhecida como shutdown, acontece quando o Congresso não aprova o orçamento federal necessário para financiar o governo.
Sem dinheiro, parte dos serviços públicos é suspensa, funcionários considerados não essenciais são colocados em licença e outros podem ter que trabalhar sem receber.
O Congresso tinha até as 23h59 de 30 de setembro para aprovar o orçamento e evitar o shutdown.
No Senado, são necessários 60 votos para aprovar o orçamento federal. Com 53 cadeiras, o partido do presidente Donald Trump não tem votos suficientes para aprovar sozinho a proposta.
Na segunda-feira, duas tentativas de votação fracassaram.
O motivo central da crise atual é a exigência dos democratas de manter recursos para a saúde previstos em um programa conhecido como Obamacare. O programa ajuda a reduzir os custos dos planos de saúde para milhões de americanos.
Esses subsídios estão prestes a chegar ao fim, e, se não forem renovados, milhões de pessoas poderão enfrentar planos mais caros. Isso prejudicaria principalmente famílias de baixa renda. Trump e aliados republicanos querem discutir o tema apenas mais adiante.
Com o governo impedido de gastar, milhares de servidores públicos são colocados em licença, enquanto outros, que trabalham em serviços essenciais, podem ter os salários suspensos. A remuneração será paga de forma retroativa quando o orçamento for normalizado.
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