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Ataques do Hamas, resposta de Israel, plano de paz: entenda a guerra em Gaza e o possível cessar-fogo

Trump anuncia que Israel e Hamas assinaram acordo para libertação de reféns
A guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que completou dois anos nesta terça-feira (7), pode se encaminhar para um desfecho a partir desta quarta (8). As duas partes concordaram com a primeira fase do plano de paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo o republicano, todos os reféns mantidos pelo grupo terrorista desde 7 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza serão libertados.
No dia 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um ataque coordenado contra Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando outras 251.
Em resposta, os militares israelenses iniciaram uma ampla operação para eliminar o grupo.
A guerra resultou em destruição generalizada na Faixa de Gaza, com cidades reduzidas a escombros e a população enfrentando uma crise humanitária.
Segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, mais de 60 mil palestinos morreram desde o início do conflito.
Vídeos mostram sequência da invasão do Hamas na rave Universo Paralello
Vale lembrar que o plano em discussão foi apresentado após outras tentativas de cessar-fogo: uma no início da guerra, em 2023, e outra no começo deste ano. Ambas duraram poucas semanas e não conseguiram trazer estabilidade ao Oriente Médio.
Na segunda-feira (6), delegações de Israel e do Hamas participaram do primeiro dia de negociações no Egito sobre o plano de Trump. As conversas tiveram mediação dos anfitriões, além de Estados Unidos e Catar. Uma nova rodada está marcada para esta terça-feira.
Apesar de Trump ter pedido para que Israel interrompesse os ataques durante as negociações, bombardeios ainda foram registrados no fim de semana. A imprensa israelense informou que os militares foram orientados a reduzir a ofensiva.
➡️ Os israelenses são cidadãos do Estado de Israel, criado no fim da década de 1940. Os palestinos são um povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, que habitava a região entre o Rio Jordão e o Mar Mediterrâneo. Já o Hamas é um grupo terrorista que atua nos territórios palestinos e controla a Faixa de Gaza desde 2007.
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Hamas afirmou que 5 mil foguetes foram lançados da Faixa de Gaza
REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
A proposta de Trump
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, se encontra com Donald Trump na Casa Branca
REUTERS/Jonathan Ernst
A Casa Branca apresentou um plano com 20 pontos para encerrar a guerra na Faixa de Gaza imediatamente.
A proposta prevê o território como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.
Se o plano for implementado, Gaza passaria a ser governada por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais.
O grupo atuaria sob supervisão de um novo órgão chamado “Conselho da Paz”, que seria presidido por Trump. Não está claro se Israel participaria do órgão.
Segundo a Casa Branca, o Hamas tem 72 horas para libertar todos os reféns mantidos desde o início da guerra, em 7 de outubro de 2023.
A proposta também prevê que Israel libere quase 2 mil prisioneiros palestinos. Além disso, a ONU e o Crescente Vermelho seriam responsáveis pela distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.
O plano é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro.
Membros da comunidade internacional receberam a proposta de forma positiva. Por outro lado, moradores de Gaza disseram estar sem esperanças e temem uma piora no conflito.
Trump afirmou que, se o Hamas não aceitar o acordo, o grupo enfrentará um “inferno total”. Ele disse ainda que apoiará Israel em ações militares para eliminar o grupo de forma definitiva. Na mesma linha, Netanyahu afirmou que avançará na ofensiva em Gaza caso o acordo não seja fechado.
Palestinos olham para fumaça ao longe de ataque de Israel na Faixa de Gaza em 5 de outubro de 2025.
REUTERS/Mahmoud Issa
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