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Evo Morales vota no segundo turno da Bolívia mesmo com mandado de prisão emitido contra ele

O ex-presidente boliviano Evo Morales mostra sua cédula à imprensa antes de votar no segundo turno eleitoral neste domingo (19)
REUTERS/Patricia Pinto
A Bolívia foi às urnas neste domingo (19) para escolher seu próximo presidente em um segundo turno entre dois candidatos de direita: o senador Rodrigo Paz, de centro-direita, e o ex-presidente Jorge Quiroga, de direita.
E o ex-presidente Evo Morales, que governou por três mandatos consecutivos entre 2006 e 2019, também compareceu a uma zona eleitoral mesmo com um mandado de prisão contra ele.
O ex-presidente votou em Cochabamba, região onde vive protegido por uma guarda indígena, segundo a agência de notícias AFP, desde que uma ordem de prisão foi emitida contra ele devido a uma acusação de tráfico de menor de idade, que ele nega.
Fora da disputa, após não conseguir registrar sua candidatura devido a uma decisão judicial que proibiu mais de uma reeleição, ele disse que votou apenas para cumprir a democracia, porque os candidatos não representam o povo.
“Ambos representam um punhado de pessoas na Bolívia, não representam o movimento popular, muito menos o movimento indígena. Estamos aqui para cumprir a democracia. Votamos, mas não viemos para eleger”, disse à imprensa local.
Durante toda a campanha presidencial deste ano, Morales coordenou uma campanha de protesto contra a direita e pediu que a população optasse pelo voto nulo, que atingiu o nível recorde de 19,2% no primeiro turno.
Evo Morales foi saudado por apoiadores
REUTERS/Patricia Pinto

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