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Redes americanas se recusam a obedecer censura prévia imposta pelo governo Trump no Pentágono

Trump assina ordem para mudar nome do Pentágono para ‘Departamento de Guerra’
Redes de TV dos EUA publicaram nesta terça-feira (14) uma nota conjunta dizendo que não irão obedecer à determinação de censura prévia imposta pelo Departamento de Guerra a jornalistas com acesso ao Pentágono.
No fim de setembro, o departamento passou a exigir que os jornalistas credenciados contem com sua aprovação para publicar qualquer informação que lhe diga respeito, secreta ou não, sob o risco de perderem o acesso ao Pentágono.
“Hoje, nós nos juntamos a virtualmente todos os outros veículos de imprensa ao nos negarmos a concordar com as novas exigências do Pentágono, as quais restringiriam a capacidade dos jornalistas de manter a nação e o mundo informados de questões importantes de segurança nacional. A determinação é sem precedentes e ameaça proteções jornalísticas básicas”, diz a nota.
“Nós continuaremos a cobrir as Forças Armadas dos EUA da forma como cada um dos nossos veículos vêm fazendo por muitas décadas, mantendo os princípios de uma imprensa livre e independente.”
O texto é assinado pelos canais ABC News, CBS News, CNN, Fox News Media e NBC News.
A Fox News tende a realizar uma cobertura favorável a Trump, enquanto as outras emissoras costumam adotar uma postura mais crítica aos republicanos.
Censura
Segundo o Pentágono, as informações sobre o Departamento de Guerra “devem ser aprovadas para divulgação pública por um funcionário autorizado, antes de sua publicação, mesmo que não seja classificada”.
Isso inclui informações coletadas por jornalistas por meio de fontes internas anônimas, fora dos canais oficiais de comunicação.
O descumprimento dessa norma é citado explicitamente como justificativa para que a credencial do jornalista seja casssada.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, defendeu a regra.
“A imprensa já não pode circular pelos corredores de uma instalação de segurança. Use sua credencial e cumpra as normas, ou vá para casa”, escreveu no X.
Trump, depois de processar o Wall Street Journal e o The New York Times e se regozijar com a suspensão do programa do comediante Jimmy Kimmel de sua emissora por seus comentários políticos, qualificou na sexta-feira como “ilegal” a cobertura midiática que considerou excessivamente negativa sobre ele.

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