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Irmãos gêmeos sequestrados pelo Hamas se reencontram após mais de 2 anos em cativeiro

Irmãos gêmeos teuto-israelenses Gali e Ziv Berman se reencontram após serem libertados do cativeiro do Hamas em 13 de outubro de 2025.
Divulgação/Exército de Israel
Os irmãos gêmeos teuto-israelenses Gali e Ziv Berman se reencontraram na segunda-feira (13) após serem mantidos por mais de dois anos como reféns na Faixa de Gaza sob o poder do grupo terrorista Hamas.
Gali e Ziv foram libertados pelo Hamas sob os termos do acordo de paz para a guerra Gaza assinado com Israel na semana passada e ratificado por Donald Trump e outros líderes mundiais na segunda. Eles estão no grupo dos últimos 20 reféns israelenses vivos que estavam em poder do grupo terrorista palestino e foram soltos após mais de 700 dias de cativeiro.
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Os jovens de 28 anos foram sequestrados numa cidade fronteiriça israelense durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023 —quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram mais de 1.200 pessoas e fizeram outras 251 reféns— e mantidos em cativeiro separadamente.
Irmãos gêmeos teuto-israelenses Gali e Ziv Berman se reencontram após serem libertados do cativeiro do Hamas em 13 de outubro de 2025.
Divulgação/Exército de Israel
O Exército israelense publicou fotos documentando o momento reencontro após a libertação. (Veja acima). Outros dois dos 20 reféns libertados pelo Hamas na segunda-feira têm dupla nacionalidade teuto-israelense.
Os corpos de outros 28 reféns também devem ser devolvidos a Israel sob os termos do acordo de paz, mas na tarde desta segunda-feira ainda não estava claro quando isso ocorreria.
“Início da cura”
Hamas só entregou quatro dos 28 corpos de reféns mortos
O chanceler federal alemão, Friedrich Merz, saudou a libertação dos reféns vivos como “o início da cura e um passo no caminho para a paz no Oriente Médio”.
“Finalmente. Após 738 dias, os reféns retornam – incluindo os alemães”, escreveu Merz no X. “Dois anos de medo, dor e esperança ficaram para trás. Hoje, as famílias podem finalmente abraçar seus entes queridos novamente.”
“Os reféns assassinados também devem retornar para casa para que suas famílias possam se despedir com dignidade”, acrescentou.
Merz está entre os líderes mundiais que viajaram para o resort egípcio de Sharm el-Sheikh nesta segunda-feira, para participar de uma cerimônia de assinatura para selar o acordo de paz, três dias após a entrada em vigor do cessar-fogo.
Irmãos gêmeos Gali e Ziv Berman chegam a Israel em van após serem libertados pelo grupo terrorista Hamas em 13 de outubro de 2025.
REUTERS/Hannah McKay
Berlim prometeu apoiar a implementação do plano de paz capitaneado pelos EUA e almeja desempenhar um papel na reconstrução da Faixa de Gaza.
A cerimônia no resort à beira-mar tem presença confirmada de mais de uma dúzia de chefes de Estado e de governo, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa, também confirmaram presença.
A agenda prevê a assinatura da declaração sobre o plano de paz dos EUA por Trump, pelo presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sisi, o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, e o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani.
Na cerimônia estão previstos também um breve discurso de boas-vindas de Al Sisi e uma fala mais prolongada de Trump. Merz deve retornar a Berlim à noite.
Presidente alemão saúda libertação de reféns
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o ministro do Exterior da Alemanha, Johann Wadephul, também saudaram os acontecimentos desta segunda-feira. “Após mais de dois anos em cativeiro brutal, mais reféns do Hamas estão finalmente retornando a Israel hoje”, disse Steinmeier.
O gabinete de Steinmeier disse que o presidente “escreveu aos reféns alemães libertados e expressou a esperança de que eles gradualmente consigam deixar para trás as consequências da violência que sofreram”.
Wadephul disse à emissora de rádio “Deutschlandfunk” que a libertação representou “um momento de alegria, mas também um momento de apreensão, porque, claro, sabemos que alguns estão, na verdade, apenas retornando como cadáveres”.

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