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Acordo em Gaza: como enviado de Trump negociou acordo para liberação de reféns durante partida de tênis do US Open

Fantástico revela bastidores do acordo de paz em Gaza
Durante a final do US Open, em Nova York, quando o mundo acompanhava a disputa entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, outro jogo decisivo acontecia fora das quadras. O então presidente americano Donald Trump e seu enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, negociavam os detalhes de um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.
O mediador Gershon Baskin, que trocava mensagens com Witkoff durante a partida, revelou ao Fantástico que foi ali que começou a tomar forma um dos movimentos diplomáticos mais ousados do governo americano.
“Na noite seguinte ao jogo de tênis, Witkoff me ligou, disse que o primeiro-ministro do Qatar estava entregando ao Hamas a proposta americana. Eles discutiriam à noite e negociariam no dia seguinte.”
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O processo, no entanto, sofreu um revés logo após o US Open. Um bombardeio israelense em Doha, capital do Catar, matou civis e interrompeu as tratativas. Segundo Baskin, o ataque foi ordenado sem o conhecimento prévio de Trump e provocou um abalo na relação entre Estados Unidos e Israel. O episódio levou o presidente americano a reavaliar os interesses estratégicos de Washington no Golfo Pérsico e a intensificar o diálogo com os países árabes, especialmente com o Catar.
Sem o aval de Israel, Trump decidiu pressionar diretamente o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em encontros paralelos à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente americano reuniu líderes árabes e consolidou um documento com 21 pontos para encerrar o conflito.
Fontes próximas à negociação afirmam que, em reunião privada na Casa Branca, Trump foi direto: “Você vai terminar essa guerra agora”. A foto divulgada dias depois mostrava Netanyahu pedindo desculpas ao governo do Catar pelo ataque que havia interrompido as conversas.
O acordo foi finalmente anunciado semanas depois, com apoio do Egito na etapa final das negociações. Trump correu para divulgar o feito em suas redes sociais antes mesmo do comunicado oficial.
A assinatura da primeira fase do plano foi recebida com celebrações tanto em Gaza quanto em Tel Aviv, uma cena até então inimaginável.

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