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Militares rebeldes em Madagascar dizem que assumiram comando das Forças Armadas do país

Manifestantes se reúnem ao redor de um veículo militar em Antananarivo, capital de Madagascar, durante um protesto nacional liderado por jovens contra os frequentes cortes de energia e a escassez de água
Zo Andrianjafy/Reuters
Um contingente do Exército de Madagascar anunciou neste domingo (12) que assumiu o controle das forças armadas do país, pouco depois de o presidente Andry Rajoelina denunciar uma “tentativa ilegal de tomada do poder”.
Os militares declararam, em vídeo, que “todas as ordens do exército malgaxe, sejam terrestres, aéreas ou marítimas, partirão do quartel-general do CAPSAT”, sigla que identifica o contingente de oficiais administrativos e técnicos.
No sábado, o grupo havia se juntado a manifestantes antigovernamentais em Antananarivo, capital da ilha localizada no oceano Índico. A cidade registrou os maiores protestos desde o início das manifestações da chamada Geração Z, em 25 de setembro.
O movimento começou por causa de cortes de água e eletricidade, mas rapidamente se ampliou para críticas à corrupção, aos líderes políticos e à falta de oportunidades no país.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Pouco antes do anúncio militar, Rajoelina havia alertado, em comunicado, que estava em curso uma tentativa de tomada de poder “pela força, contrária à Constituição e aos princípios democráticos”.
Madagascar, um dos países mais pobres do mundo, tem histórico de frequentes levantes populares desde que se tornou independente da França, em 1960. Entre eles, destacam-se os protestos de 2009, que forçaram o então presidente Marc Ravalomanana a deixar o cargo e abriram caminho para o primeiro mandato de Andry Rajoelina. O atual presidente foi reeleito em 2018 e novamente em 2023, em pleitos marcados por contestação e boicote da oposição.

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