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Trump pode ganhar o Prêmio Nobel da Paz de 2025? As apostas de especialistas

“Muita gente diz que eu deveria ganhar o Nobel da Paz”, diz Donald Trump na ONU
O vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2025 será anunciado nesta sexta-feira (10), em Oslo, na Noruega. Especialistas apontam que a honraria deve reconhecer uma organização humanitária ou internacional, em um momento marcado por guerras, desinformação e retrocessos democráticos.
Entre os nomes mais citados estão o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), as Salas de Resposta de Emergência do Sudão e a ONU, que está completando 80 anos.
Apesar da expectativa, o nome de Donald Trump também voltou ao debate. O presidente dos Estados Unidos vem afirmando que mereceria o prêmio por, segundo ele, “salvar vidas” e “encerrar guerras”, mas analistas dizem que suas chances são praticamente nulas nesta edição. O anúncio será transmitido ao vivo pelo Comitê Norueguês do Nobel, às 6h (horário de Brasília).
O presidente Donald Trump, que deseja ser o vencedor do Nobel.
REUTERS/Evelyn Hockstein
Quem são os favoritos para ganhar o Nobel da Paz?
Para esta edição, analistas apostam em instituições que atuam na defesa dos direitos humanos, da liberdade de imprensa e da reconstrução social em zonas de conflito. Também há expectativa de que o prêmio reconheça a ONU, que completa 80 anos, ou organizações civis que representam a solidariedade em meio à guerra.
Entre as mais citadas estão:
Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ)
Salas de Resposta de Emergência do Sudão (ERRs)
Escritório para Instituições Democráticas e Direitos Humanos da OSCE (ODIHR) e o Centro Carter
Liga Internacional das Mulheres pela Paz e Liberdade (WILPF)
Corte Internacional de Justiça (CIJ) e o Tribunal Penal Internacional (TPI)
De acordo com Halvard Leira, diretor do Instituto Norueguês de Assuntos Internacionais, as escolhas recentes indicam “um retorno às ideias clássicas de paz, com foco em democracia, liberdade de imprensa e igualdade de gênero”.
Conheça os principais favoritos
O CPJ denuncia violência contra jornalistas. Na imagem, jornalista da Al Jazeera morto durante o conflito entre Israel e o Hamas.
Reprodução/Al Jazeera
Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ)
Fundado em 1981, em Nova York, o CPJ atua em defesa da liberdade de imprensa e na proteção de jornalistas ameaçados em zonas de conflito. A organização documenta violações, oferece apoio emergencial e promove campanhas contra a impunidade. Também concede o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa. Recentemente, destacou-se em casos no Brasil, no México e em Gaza.
Salas de Resposta de Emergência do Sudão (ERRs)
Criadas durante a Revolução Sudanesa de 2019, as ERRs reúnem voluntários que prestam socorro e distribuem alimentos em meio à guerra civil e ao colapso de infraestrutura no país. Tornaram-se símbolo de resistência e solidariedade, atuando sem apoio governamental e em parceria com agências da ONU.
ODIHR e Centro Carter
O ODIHR, braço da OSCE fundado em 1991, promove eleições livres, direitos humanos e combate à discriminação em mais de 50 países. O Centro Carter, criado em 1982 pelo ex-presidente americano Jimmy Carter e sua esposa Rosalynn, é referência na mediação de conflitos e na promoção da transparência eleitoral. Ambos têm histórico de atuação em regiões de instabilidade democrática.
A Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade é uma organização feminista criada em 1915.
Domínio Público
Liga Internacional das Mulheres pela Paz e Liberdade (WILPF)
Fundada em 1915 na Suíça, durante a Primeira Guerra Mundial, a WILPF é uma das organizações feministas mais antigas do mundo. Atua com foco em desarmamento, equidade de gênero e direitos humanos, além de ter status consultivo na ONU.
Corte Internacional de Justiça (CIJ) e Tribunal Penal Internacional (TPI)
Sediadas em Haia, as duas cortes têm papéis distintos e complementares. A CIJ, criada em 1945, resolve disputas entre Estados e julga questões sobre fronteiras e direitos humanos. Já o TPI, fundado em 2002, julga indivíduos por crimes de guerra, genocídio e crimes contra a humanidade — e tem atuado em casos envolvendo Sudão, Congo e Venezuela.
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REUTERS/Dawoud Abu Alkas
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